22 de julho de 2010

Que caia o inimigo então


Tantas vezes chorei sem ninguém pra escuta

Varias vezes apanhei tive que levanta

Muitas vezes errei tentando acertar

Quantos tombo levei por acreditar



Que tudo ia muda, que a vida ia virá

Que sol ia brilha, embaçado sei lá

Como aceita? O amanhã é mistério

Numa hora o céu noutra um inferno



Sem regra critério futuro é segredo

Sem tempo pra medo corage nego

Muitos foram cedo com perguntas sem repostas

Problema dilema apunhalado pelas costas



Atitude imposta padrão sociedade

É grana, fama, ganância, vaidade

Pro centro nervoso robadinha hipnose

Lavagem cerebral induzido a neorose



De dose, dose traçando seu destino

Éh ta dormindo ta sendo conduzido

Por vermes assassinos de vidas corrompidas

Sofridas, por migalhas vendidas



Perdidas, pare pense bem

Nessa guerra lutamos contra quem?

Pense no passado em tudo que se foi

Nunca foi fácil nunca teve boi



Tantas vezes provei do amargo fel

Varias vezes julguei eu era o réu

Muitas vezes tomei decisão precipitada

Quantas vezes optei vacilei dei mancada



Igual uma criança sem responsa viajava

Pensava dava nada não imaginava

Era vida que jogava tive que escolhe

Apanhei pa aprende, aprendi o que?



É jogo pra vale e alguém saiu perdendo

O mundo girando e eu envelhecendo

Erre pague um preço e pague muito caro

Minha vida inteira quase joguei num ralo



Vermes, otários conspirando contra mim

Traíras, covardes tramando meu fim

Sempre foi assim pose cara feia

Língua sem osso o foco a vida alheia



Chave de cadeia vem tenta sorte

Leão até a morte por Deus sou forte

Meu rumo meu norte com criador

Acostumado ca dor quem vem demoro



Pra mim sem terror no jogo pra vence

Doa quem doe não aprendi me rende

Eu vo faze o que? To aqui to firmão,

Que caia o inimigo então.



Jairo Periafricania

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